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Bastidores

Um espaço de acolhimento, visibilidade e colaboração para quem faz o exame acontecer

O Exame Celpe-Bras só se realiza porque, a cada edição, centenas de pessoas e instituições — no Brasil e no exterior — atuam com seriedade, compromisso e sensibilidade.

Nos bastidores desse processo estão aplicadores, coordenadores, avaliadores, revisores, técnicos, professores, pesquisadores, formadores… Gente que faz o exame acontecer, muitas vezes com pouco tempo, poucos recursos e quase nenhuma visibilidade.

Este espaço nasce também para vocês.
Para quem já participa e para quem quer se aproximar.
Para criar pontes, oferecer apoio e promover trocas mais humanas, éticas e respeitosas.

Vozes que ecoam dos Bastidores

Relatos, memórias e reflexões de quem vive o exame por dentro

 

Periodicamente reunimos aqui relatos e reflexões enviados por pessoas que atuam (ou já atuaram) no Exame Celpe-Bras.

Aplicadores, coordenadores, avaliadores, revisores, professores, formadores… Cada voz traz um pedaço da experiência coletiva que sustenta esse exame.

Este é um espaço de escuta pública — construído com ética, respeito e cuidado.
Um espaço feito para valorizar o que muitas vezes é vivido no silêncio.

💬 → Envie aqui a sua contribuição

Coordenadora de Posto (2021–2024) — anônima

"Às vezes, o maior desafio não está no dia da aplicação, mas na invisibilidade de tudo que fazemos antes e depois. A logística, o cuidado com cada detalhe, o medo de errar. É bonito ver quando o candidato passa. Mas o que quase ninguém vê é que a gente também está sendo testado o tempo todo."

Aplicadora da parte escrita — pseudônimo: Lúcia

"Fiz minha primeira aplicação no interior do Ceará. Lembro de um candidato haitiano que me agradeceu chorando só porque eu expliquei tudo com calma. Ele disse: 'Você não me tratou como estrangeiro, me tratou como gente.' Aquilo me marcou. É isso que eu levo do Celpe-Bras."

Professora preparadora e revisora externa — anônima

"Nunca atuei na aplicação, mas preparo candidatos há anos. E também reviso materiais para ONGs. Tenho aprendido muito com o exame — e também me frustro com algumas coisas. Minha proposta: que a formação oficial incluísse mais escuta de quem tá no chão."

O que é o Celpe-Bras — e o que ele exige de quem atua nos bastidores

Entender o exame é também valorizar quem o constrói por dentro

O Celpe-Bras não é apenas um exame de proficiência em língua portuguesa. Ele é reconhecido como uma das ações mais bem-sucedidas de política linguística do Estado brasileiro, tanto por seu impacto na promoção da língua em diferentes contextos socioculturais — dentro e fora do país — quanto pelas transformações que tem provocado nas práticas de ensino e aprendizagem de português como língua estrangeira ou adicional (PLE/PLA).

Na América Latina, o Celpe-Bras atua como ferramenta de integração regional, favorecendo a mobilidade acadêmica e profissional. Em outros contextos, afirma-se como instrumento de política linguística e de autoria brasileira — inclusive por romper com discursos que subordinam o português do Brasil a outras variedades da língua.

 

“Trata-se, desse modo, de um rompimento com discursos que consideram o português do Brasil como uma variedade menor em relação ao português europeu.”
(Documento Base do Celpe-Bras, 2020)
 

Sua criação também representou um gesto consciente de intervenção nas formas de ensinar e avaliar português para falantes de outras línguas, como afirmam Scaramucci e Schlatter:

 

“Por se tratar também de uma decisão política, essa comissão criou um instrumento que produzisse, no Brasil e no exterior, mudanças no ensino e aprendizado de português.”
(Scaramucci, 2008)
 

Essas mudanças se expressam não apenas no que é ensinado, mas na forma como se compreende a língua e sua avaliação. O Celpe-Bras foi desenhado para que:

– a proficiência fosse analisada por meio do desempenho em tarefas comunicativas, próximas de usos autênticos da língua;
– as tarefas exigissem compreensão e produção integradas, com base em textos orais e escritos;
– os critérios de avaliação fossem holísticos, sensíveis às condições propostas pelas tarefas;
– os resultados fossem expressos por descritores de desempenho;
– os parâmetros de correção refletissem os objetivos e os recursos discursivos requeridos.
(Schlatter, 2014, p. 1)
 

Compreender esses fundamentos não é apenas um detalhe técnico — é uma forma de fortalecer o trabalho de quem atua no exame, ampliando a clareza, a ética e a coerência em cada etapa, seja na aplicação, na formação, na avaliação ou na criação de materiais.

Já está nos bastidores ou
quer chegar mais perto?

Seja acolhendo participantes, avaliando tarefas, preparando estudantes ou pesquisando o tema — o Celpe-Bras é feito por muitas mãos.
Escolha o caminho que se conecta com a sua atuação (ou seu desejo de atuar):

por Carol Brazil

🇧🇷 Este é um portal privado e independente, sem vínculo com o INEP ou com o Governo Federal. Falamos sobre o exame Celpe-Bras, mas não somos representantes oficiais nem temos qualquer relação institucional com os órgãos responsáveis.

🇪🇸 Este es un portal privado e independiente, sin vínculo con el INEP ni con el Gobierno de Brasil. Hablamos sobre el examen Celpe-Bras, pero no somos representantes oficiales ni tenemos relación institucional con las entidades responsables.

🇬🇧 This is a private and independent portal, with no affiliation to INEP or the Brazilian Government. We talk about the Celpe-Bras exam, but we are not official representatives and have no institutional link to the organizations responsible for it.

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